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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

domingo, 12 de julho de 2015

Intervenção de Levi (LC) no debate sobre a crise do imperialismo

INTERVENÇÃO DE LEVI NO “A CRISE DO IMPERIALISMO,..."
"O principal inimigo da classe trabalhadora
é o imperialismo americano,
que domina o capital financeiro mundial"



No dia 05 de julho de 2015 foi realizado um representativo debate político internacional em São Paulo.

Estiveram presentes 3 agrupamentos internacionais (CLQI, RCIT, LCC) e 7 organizações políticas. Pela Frente Comunista dos Trabalhadores estiverem a Liga Comunista e a Tendencia Revolucionaria (Brasil), um representante da Tendência Militante Bolchevique (Argentina), a Corrente Comunista Revolucionaria (Brasil), um membro da Revolutionary Communist International Tendency (Áustria), a Liga Comunista de los Trabajadores (Argentina) e uma representante do Comité de Ligação dos Comunistas (Brasil).

No debate, os camaradas Levi (LC/FCT/CLQI), operário da construção civil de São Paulo, e Leon (TMB/CLQI), trabalhador do serviço público de Buenos Aires, expuseram as posições do CLQI tanto em nível internacional quanto nacional, baseadas na tática da Frente Única Antiimperialista e na estratégia da Revolução Permanente, enquanto em graus distintos os representantes do RCIT e LCC tentavam minimizar a influência frenética da intervenção dos EUA sobre a luta de classes mundial e até apoiam dissimuladamente sua política golpista contra países oprimidos, como a Síria, supostamente em nome do combate aos ditadores e aos "imperialismos" russo e chinês.

Abaixo, degravação da intervenção do camarada Levi na atividade:
"Existe uma onda reacionária mundial promovida pelo imperialismo para derrubar governos que na atual conjuntura estão mais alinhados com China e Rússia do que com as grandes potências do Ocidente.
Golpes promovidos pelo imperialismo após a crise econômica 2008:

2009 – Honduras
2010 – Equador
2011 – Líbia
2012 – Paraguai
2013 – Egito
2014 – Ucrânia

Com o golpe da Ucrânia, pela primeira vez depois da segunda guerra mundial foram hasteadas as bandeiras nazistas. Um golpe apoiado pelo imperialismo que não tem o menor escrúpulo de apoiar o nazismo e a extrema direita contato que seus interesses políticos e econômicos sejam satisfeitos.

O INIMIGO PRINCIPAL
Se olharmos para a política externa americana do século passado, veremos invasões, bombardeios, governos democraticamente eleitos derrubados por golpes de Estado, invasões e ocupações militares, esmagamento da luta pela mudança social, assassinatos de líderes políticos, eleições fraudadas, manipulação de sindicatos, fabricação de notícias, esquadrões da morte, torturas, guerras biológicas, ataques com uranio empobrecido, bombas nucelares, tráfico de drogas, mercenários...

Por isso, hoje o principal inimigo da classe trabalhadora é o imperialismo americano, que domina o capital financeiro mundial. É o agressor belicista que está por trás de todas as guerras desde a II Guerra Mundial.
No curso da atual escalada golpista o Brasil pode ser a bola da vez.

Desde a jornadas de junho de 2013, quando a mídia brasileira resolveu apoiá-las, ficou claro que esse movimento sem direção foi infiltrado por elementos fascistas, contrários aos trabalhadores, o que vimos foi a queima de bandeiras dos partidos de esquerda, agressões anticomunistas e perseguição a quem era de esquerda, culminando com a grande manifestação da direita do início do ano.
Não adianta a Dilma obedecer as pressões da direita e do imperialismo, fazer “ajuste fiscal” para sobrar mais dinheiro para o capital contra a população trabalhadora e a juventude, contra as verbas da educação, atacando os direitos dos trabalhadores conquistados com muitas luta.

Se na Geopolitica internacional o governo do Brasil continuar aliado aos BRICS a escalada golpista vai continuar.
Estamos vivendo uma nova guerra fria entre o Ocidente e o Oriente, e não é a política econômica nacional mas a economia política mundial quem predomina na disputa do destino das nações.
Nós da Frente Comunista dos Trabalhadores fazemos uma análise mais ampla e profunda para entender a conjuntura no Brasil, baseada na geopolítica e na economia internacional.
A CRISE CAPITALISTA
A crise capitalista de 2008 que teve como epicentro os EUA e Europa abriu uma nova situação mundial.

A recessão das metrópoles abriu espaço para a projeção comercial da China e Rússia. Duas economias capitalistas cujas tarefas nacionais burguesas foram resolvidas com revoluções sociais e ditaduras proletárias.

Dispondo de grandes recursos energéticos e humanos as burguesias destes dois países avançaram sobre o recuo econômico dos EUA e UE, atingidos pela recessão aspiram converter-se em potencias imperialistas.

Mas não basta ao Brasil se associar aos BRICS, a China e a Rússia, para reverter a tendência histórica da taxa de lucro do capital instalado no Brasil. A crise na economia nacional se expressa pela necessidade do capital demitir milhões de trabalhadores hoje, reduzir a produção e aumentar a produtividade de cada um que segue empregado. A direita se aproveita da crise econômica para fustigar um descontentamento social que justifique seu plano golpista.

A FCT luta por uma frente única anti-imperialista unindo os BRICS, os bolivarianos, Estados operários remanescentes, o nacionalismo islâmico, o Irã, africanos e terceiro mundistas sempre que estiverem sob o ataque ou em contradição com o imperialismo.

Lutamos pela Greve Geral contra a terceirização e a direita golpista tendo como estratatégia a construção de uma oposição operária e comunista ao governo Dilma e de um partido para lutar pela Revolução e o Socialismo!"

Notas relacionadas:
Convite para a 2a. edição do debate "A CRISE DO IMPERIALISMO, AS NOVAS POTENCIAS, E A LUTA PELA REVOLUÇÃO PERMANENTE NO SÉCULO XXI”, organizado pelo CLQI e RCIT no ECLA, São Paulo, 05/07/2015 


Vídeo da intervenção de Gerry Downing, dirigente doSocialist Fight britânico na 1a edição do debate "A CRISE DO IMPERIALISMO, AS NOVAS POTENCIAS, E A LUTA PELA REVOLUÇÃO PERMANENTE NO SÉCULO XXI”, organizado pelo CLQI, no ECLA, São Paulo, 23/08/2014 

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