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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Pela readmissão da companheira Thaís Gomes! Contra o machismo e a perseguição política no SEPE-Caxias


Fonte: FIP


FIP repudia perseguição política contra militante pela burocracia sindical

A Frente Independente Popular (FIP) – Rio de Janeiro novamente vem a público demonstrar seu repúdio ao ato de perseguição política e vergonhoso caso de machismo contra uma de nossas companheiras, desta vez por parte da burocracia sindical.

Trata-se da companheira Thais Gomes, estudante de Direito e militante do movimento popular, que foi demitida do Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) pelo fato de ter um relacionamento com Filipe Proença, professor de História da rede estadual e ativista de uma organização anarquista.

Em um trecho da nota publicada nas redes sociais, a própria companheira Thais afirma que foi “demitida pelo Sepe Caxias no dia 12 de julho deste ano. O argumento ‘oficial’ foi o corte de gastos. Assim como na velha lógica patronal procurou-se omitir os reais motivos da demissão: a perseguição política. A decisão de me demitir foi tomada numa reunião ocorrida após o ato das centrais sindicais no dia 11 entre alguns integrantes da chapa 1. Não era uma reunião de toda a direção, nem sequer de toda a chapa 1, mas apenas de algumas pessoas que se julgaram no direito de demitir alguém por meras especulações sobre sua prática política, sem nem mesmo consultar o restante da direção sobre isso. Tal comportamento evidencia não somente um ato autoritário, conhecido como ‘passar o rodo’ mas também uma total falta de compromisso com os interesses da categoria. Afinal os critérios para a demissão de uma funcionária serem estabelecidos não pelas necessidades da categoria, mas por supostas discordâncias políticas entre membros da direção e a funcionária, mostra que os interesses que este setor da direção procura servir visivelmente não são os da categoria. Frise-se no mais que embora essa decisão não tenha sido tomada por toda a direção, não houve qualquer retratação do restante da direção.
Acredito ser fundamental citar também que nessa reunião alguém informou que eu namorava um professor da Rede Estadual que é militante anarquista, e assim sem terem qualquer dado da minha atuação política deduziram que eu seguia a mesma linha ideológica do meu companheiro. É de causar repulsa o fato de um sindicato que deveria estar defendendo os interesses das trabalhadoras reproduza a lógica machista de que a mulher é apenas um objeto ou apenas uma parte de seu companheiro, e desta forma enseje uma demissão não por algo que a própria mulher pense ou tenha feito, mas pelas práticas e ideologias do homem com quem se relaciona.”

Repudiamos de forma categórica este gesto absurdo por uma parte da direção do Sepe e sindicalistas ligados ao PSOL.

Foi por esse e outros inúmeros motivos que a FIP se formou como alternativa independente para as lutas populares em nossa cidade, exatamente para se desvencilhar e demarcar campo com os partidos eleitoreiros e burocratas que criam inúmeros empecilhos para o avanço da luta combativa. Daqui pra frente, qualquer companheira ou companheiro que sofrer qualquer tipo de perseguição política, contará com a nossa irrestrita solidariedade!

Frente Independente Popular (FIP)
19 de agosto de 2013

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