QUEM SOMOS NÓS

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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ganhamos a primeira batalha! Agora temos que impedir a direita de tomar as manifestações!


Estamos nas ruas contra o aumento e pela tarifa zero, contra o Eduardo Paes e o Sérgio Cabral e a máfia que os sustentam!


A primeira vitória foi conquistada, com a revogação dos aumentos no Rio e em São Paulo, e redução das tarifas em várias cidades do país. Mesmo assim, temos que garantir que seja uma redução de verdade, e não subsídio do governo para as empresas de ônibus, cortando dinheiro da saúde e da educação.

Os atos de segunda-feira colocaram nas ruas uma multidão sem precedentes nas últimas décadas. A luta inicial, que era pela redução das passagens, foi englobada dentro de um clima de revolta geral com os rumos do país.

O discurso da Globo, da Record e da mídia em geral mudou completamente na última semana. Antes, diziam que era uma luta só por 20 centavos, que atrapalhava o trânsito e que era vandalismo. Agora, a imprensa dos empresários está “apoiando” as manifestações, pra melhor canalizar a luta para os seus objetivos conservadores.

Vamos ver cada tática deles:

Jogar os manifestantes pacíficos contra os radicalizados: a imprensa tem usado a violência indiscriminada de alguns provocadores para condenar qualquer tipo de ação radical, mesmo que ela seja ataque instituições inimigas do povo, como a ALERJ e a polícia. Ao mesmo tempo, a Globo “escolhe” pessoas com esse tipo de ponto de vista, e apresenta eles como os “líderes do movimento”, e apresenta na televisão falando em nome de todos.

Não podemos esquecer que a polícia tem infiltrado gente nas passeatas pra quebrar lojas, lixeiras, carros etc. Assim, eles querem jogar a população contra a gente. Temos que ter todo o cuidado com esses provocadores.


Atacar os partidos e movimentos de esquerda com a demagogia do apartidarismo: é básico da democracia o direito de todos a se organizarem e defenderem seu ponto de vista sobre o melhor rumo para o movimento. Foram as organizações de esquerda que começaram o movimento e que têm estado presentes em todas as lutas populares.

A tentativa de queimar bandeiras de partido, como aconteceu com o PSTU e o PCR, tem que ser impedida por todos os meios necessários. Muitas vezes, os ataques contra partidos de esquerda são feito por elementos de extrema-direita, como o fascista do MV Brasil que queimou a bandeira do PSTU no Rio.


Esvaziar o conteúdo dos atos, levantando várias palavras de ordem vazias e incentivando a demagogia nacionalista: depois de ficar anos e anos atacando o PT com discursos vazios “contra a corrupção” (fingindo que as privatizações não foram o maior escândalo de corrupção da história do país), a direita quer que o movimento assuma essa bandeira, pra dar uma falsa imagem de que essa é a vontade do povo.

O uso de símbolos nacionalistas serve pra o mesmo objetivo: o Hino Nacional (celebrando a falsa independência de 1822) e as bandeiras do Brasil passam a falsa ideia de que todos os brasileiros têm os mesmos interesses. Sendo que a desigualdade social que causou o movimento por si só já mostra que se trata de uma luta das classes populares contra os grandes empresários, que estão ganhando bilhões com os megaeventos.


TUDO O QUE A GLOBO, A VEJA E O PSDB QUEREM É DESVIAR A LUTA PARA UMA CAMPANHA PARA ELES VOLTAREM AO GOVERNO. Depois de perderem três eleições, eles querem se aproveitar das pessoas que começam agora a participar das mobilizações e que, na maioria das vezes, têm pouca experiência política.

Já existe um forte setor de direita nos atos, que tem atacado militantes de esquerda (de novo hoje, em Niterói), e que quer diluir os protestos nas saudades da ditadura e numa campanha velada contra o PT, os sindicatos e movimentos organizados.

Nós, do Coletivo Lênin, somos contra o governo do PT, mas porque ele favorece a mesma classe dominante que sempre massacrou o povo. Por isso, fazemos oposição classista ao governo, ou seja, oposição a partir dos interesses da classe trabalhadora. É exatamente o contrário do que as viúvas da ditadura e do governo FHC querem: eles querem voltar a roubar o patrimônio público, mas sem manter os mínimos programas sociais do PT.

Por isso, defendemos a formação de um Bloco Vermelho na manifestação, unindo todos os partidos e movimentos de esquerda. Não podemos deixar que a direita sequestre uma mobilização desse tamanho e desvie os verdadeiros objetivos.


- Tarifa Zero , financiada pelos lucros das grandes empresas!

- Estatização das empresas de ônibus!

- Contra as remoções! Retornada da Aldeia Maracanã!

- Contra a lei medieval da cura gay!

- Contra a privatização e a terceirização na educação e na saúde!

- Fim da PM racista!


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